segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Não quero que você fale comigo, não precisa querer saber se estou bem...muito menos rir das minhas piadas. A situação na qual me encontro é calma e também dolorosa. É dias que não lembro nem se quer da sua existência, nem se quer se você respira. Dias se maré baixa, dia de céu claro, sem nuvens e nem vento forte. Mas quando penso, é intenso. Um típico vendaval, furação, ou sei lá. De pensar o dia todo, me perguntar, como você estar? aonde? o que fazes? É dia que o coração dispara e fica feliz, é dia de segunda, depois de um fim de semana enorme, que passou devagar demais pro meu gosto, é chegar e te ver...respirar o mesmo ar. Saber se mudou algo na sua aparência, ou seja lá o que for. Chega a ser bobo, tipo aquelas gurias que ficam amando a distância. Eu gosto assim. Não, não é que eu não queira realizar esse amor, é que bem mais poético quando se é platônico.


“Quando se quer bem a uma pessoa a presença dela conforta. Só a presença, não é necessário mais nada.”

- Graciliano Ramos.

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