domingo, 30 de maio de 2010

Percebi que esse buraco existente em mim anda afetando o meu julgamento das coisas. Eu pego qualquer tipo de afinidade e a transformo em sentimentos inexistentes. E mesmo sabendo que são sem cabimento, os alimento na esperança de que algum deles possa se tornar real e que o mesmo possa me salvar dessa amargura que me consome. Amargura de não sentir, de saber que o coração não bate por nada a não ser pela necessidade de viver. Passar a sentir pra ser completa.

terça-feira, 25 de maio de 2010

eu quero ficar só mas comigo só eu não consigo.

Eliane sempre gostou de ficar sozinha, é uma característica que ela adquiriu com o tempo, todos sempre a deixavam de lado. Também tinha esse cara, Rodrigo, ele também sempre estava sozinho. Eliane sempre quis saber os motivos da solidão de Rodrigo, mas pelo fato de ser tão na dela, ela nunca teve coragem de perguntar.
Rodrigo por sua vez, não tem a mínima curiosidade em Eliane, não quer saber nada da sua vida. Desde que Antonieta foi embora, a garota que costumava ser sua namorada, ele não vê muita graça nas coisas. Ela também era desse tipo, calada, e junto com Rodrigo, eles faziam esse tipo de casal que gosta de ficar calados juntos. O motivo da ida de Antonieta foi pelo simples fato de que Roberto, um cara da rua, a chamou pra viajar e não fazer nada juntos, e ela simplesmente não resistiu.
Enfim, Eliane não faz idéia dos motivos de Rodrigo, mas em seu silêncio ela tenta desvendar os segredos de Rodrigo, enquanto isso, ele não pensa em ninguém, não quer fazer nada junto, não tão cedo.
Eu não sei se um dia Eliane vai deixar a solidão de lado e ir atrás de Rodrigo. Também não sei se Rodrigo vai um dia ter interesse em Eliane. Eu só sei que as vezes é preciso ficar sozinho, ainda mais se for junto. Rodrigo e Eliane ficariam bem sozinhos e juntos. E Eliane não o trocaria pelo próximo que se oferecer para ficar junto.

domingo, 23 de maio de 2010

people always leave.

Como um campo magnético, com uma placa ' mantenha distância '.
Eu me pergunto, a culpa é minha? Eu cativo pessoas e isso é recíproco. Elas chegam e tomam conta de mim. Tornam parte do que eu sou e assim eu entro nelas também.
E com a mesma facilidade que elas se tornam importantes, elas me deixam.
Sou eu que as afasto? Será o destino? Se é que isso existe.
Todos os dias eu perco pessoas, pessoas bastante especiais, as quais eu gostaria de levar pra sempre. Melhores amigos. Irmãos. O amor que eu sinto é dividido por todos os lugares, ele se espalha de acordo com a pessoa que se afasta.
É alguma espécie de lei do universo? É regra as pessoas mais importante sempre irem embora? Eu sou realmente obrigada a viver sozinha e impedida de amar uma pessoa sem que ela me deixe? Eu me pergunto se as pessoas fazem isso por querer ou é apenas algum tipo de obrigação a qual elas devem cumprir. Eu não gosto de perder, não gosto de me afastar e nem de sofrer. Mas é isso que me resta, a saudade, as lembraças e acima de tudo, a esperança de um dia viver tudo denovo. E quem sabe viver mais. Ter essas pessoas, cuja importância inquestionável, de volta ao meu redor. Eu sempre vou estar olhando por vocês, não importa aonde estejam. Espero que façam o mesmo, e se não o fizer, pelo menos não esqueçam de tudo o que um dia nos compartilhamos.



Um dia eu espero poder dizer, Sometimes they come back.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

pelo prazer de ter e a dor do não saber.

Eu não sei, as vezes eu fico meio perdida. As vezes não concordo com os métodos atuais, mesmo que sejam os únicos que eu conheça. Se envolver com várias pessoas nas mesma noite, não sabe nome, nem idade, nem a música preferida. Isso me gera um incomodo, me perturba. Beijar desconhecidos, as vezes eu me sinto como se estivesse deixando uma parte de mim lá, ainda mais se for um beijo que me agrada. É como deixar um pedaço de mim, o qual eu nunca poderei recuperar. Talvez eu não seja tão assim, dessa época, desses costumes, as vezes eu me incomodo, mas algumas vezes eu prefiro que seja assim. Sem nome, sem palavras, simples, rápido e sem significância, apenas uma distração.

domingo, 16 de maio de 2010

O que é? Eu não te pedi pra ficar. Não pedir pra me apoiar, nem pra me ajudar. Não quero dó nem compaixão. Você não precisa entender, nem eu mesma entendo.
É que ao mesmo tempo que quero, eu não quero. Eu sinto e não sinto. Eu me irrito.
Ainda tem dúvidas de mim? Dúvida do que eu te falo?
Não precisa acreditar, nunca precisou. De qualquer forma, do que serve isso agora?
Se joga, se larga. Olha pra frente e segue. Eu quero seguir. Se você quer tanto me ajudar, me deixa. Sua ajuda é não me ajudar. Seu sentir é não sentir.
Faz isso por mim? Faz isso por você? Por nos, quem sabe. Vamos honrar o pouco que ainda nos resta.

sábado, 15 de maio de 2010

no more...

Eu pensei que tinha acabado, mas tem sempre mais.
O fato é que já passou, exagerou. Tudo tem um limite.
Você pode insistir em sentir isso durante um certo tempo, pode até ter medo de deixar de sentir, afinal, é tudo muito intenso. É muito sentimento investido.
Eu me esforcei, eu tentei, eu juro.
Foram dias, semanas, meses pra conseguir esvair todo esse sentimento, conseguir eliminar pelo menos uma pequena parcela desse imenso que eu sinto.
Existem dias em que eu me sinto forte, onde nada me abala, muito menos as lembranças desse tempo distante, mas existem também os dias em que a dor e a saudade me acompanha.
A falta de esperança que prova o verdadeiro fim.
É desses dias que eu quero me livrar. Não quero me sentir fraca, não quero pensar que suas atitudes podem me atingir e fazer mal.
É necessário reconstruir, reerguer as paredes.
Guardar o passado, absorver o crucial e deixar passar todo o resto. Olhar adiante e ver além da barreira feita pela dor.
Eu vou lutar, eu vou criar forças pra fazer isso, seguir adiante.
Viver assim não é possível, se isso for uma forma de vida. Não desejo a ninguém, mesmo sabendo que todos passam por isso.


Ter o coração partido é a dor mais comum e mais aguda de todas, é um tipo de praga, de doença, eu não desejaria nem ao meu pior inimigo.
Ao próximo eu peço, don't let me down...

baby, did you forget to take your meds?



…and the Sex and the drugs and the complications;

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sentado na janela do ônibus,depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você.

sexta-feira, 7 de maio de 2010


Ela costumada ser a o que tinha de mais próximo para uma melhor amiga.
Eu nunca soube ao certo se era bom, ruim ou melhor.
Ela cuidava de mim e eu cuidava dela, uma parceria.
As vezes eu me perguntava se era coisa só de noite, só porque tinhamos interesses iguais ou se era verdadeiro.
Que engano, não demorou muito pra começar a ter discordância, começamos do meio e não criamos uma boa base e isso derrubou tudo o que haviamos feito.
Não sei, as vezes penso que a diferença de pensamento também ajudou a criar esse abismo, o pior é que além de nos afetar, também afeta os demais, as pessoas ao nosso redor.
Divide, separa, cria conflitos.
Mas não pensei que isso vem de mim, eu não quis assim, eu acho que nos deviamos reter os nosso problemas e deixa-los somente conosco e não envolver os demais.
Anyway, não me importa sabe, eu fico relembrando essas coisas, mas no fundo eu sei que mesmo que faça falta, se fosse bom de verdade não teria acabado, ainda mais de uma forma tão estranha.

domingo, 2 de maio de 2010

Ela é a Ana. Uma garota legal, até demais. Um doce com todos.
Chega a ser chato, mas não vamos falar assim de Ana, ela sente muito.
Ela sente coisas demais, amor demais, tristeza demais, saudades demais.
As vezes ela se pergunta se é normal, se todos são assim, com o humor frágil.
Um dia desses Ana acordou feliz, planejou um dia perfeito, mas logo cedo ela se irritou, depois disso chorou e mesmo assim, a sua felicidade apareceu uma hora depois, o dia foi assim, cheio de mudanças, humor e mais humor.
Todos os dias são assim, como todos serão.
Por que ela é assim? Isso ninguém sabe, mas um dia Ana pediu mais, ela queria viver, conhecer, ela queria poder sentir tudo e todas as energia que havia.
Agora é assim, ela sente demais. Como sempre, é difícil se contentar com o que tem, você pede mais, depois se arrepende. Assim como Ana fez.
Mas que ela fique com seus sentimentos, próxima vez, irá aprender que o que você tem é o bastante e que você pode aguentar, não venha querer mudar o que não é necessário.