quinta-feira, 8 de abril de 2010

vício frenético,

Eu sei que você me quer, assim como eu também te quero.
Eu sei que você também sente essa dor no coração de saber que estamos distantes, sente saudade de conversar, rir, saudades de mim.
As vezes quando você chega perto demais eu fico sem graça, eu olho pro lado, tento esconder isso que eu sinto todas as vezes que eu estou contigo.
Te pego me olhando, e na "cara de pau" eu te encaro e você sustenta o olhar, mas é mais forte que eu, não dá pra te olhar assim, tenho medo da verdade vim toda a tona, de repente, e jogar tudo o que eu sinto assim na mesa de mão beijada.
Quando estamos sozinhos, conversando mesmo, eu me seguro, me controlo com toda a força pra não me atirar em seus braços e dizer tudo o que eu sinto. E eu sinto que você me corresponde, mas é tudo muito incerto.
As vezes paro e penso como seria se eu dissesse e como seria se ficássemos juntos, e é nessas vezes que eu vejo como essa magia seria toda perdida, essa sensação de que você está como os olhos sempre sobre mim.
A sensação de que você me observa e gosta do que vê.
É tipo um "culto" que eu preparei pra você, e lá eu fico como uma serva presa na tua presença.
Você é o meu vício, minha mania particular, eu gosto de viver assim, ter um sentimento platônico e criar histórias e momentos que passaríamos juntos.

Eu prefiro assim, intacto e puro, deixar você lá, com o segredo do seu sorriso e o segredo de que, por enquanto, meu coração bate por você.


/Lorraynne Freitas.

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